segunda-feira, 19 de julho de 2010

CORES NO DIQUE E ATRAVES DOS OUTROS




CORES NO DIQUE / MAURÍCIO ADINOLFI
FOTOGRAFIAS / INTERVENÇÃO URBANA

ATRAVÉS DOS OUTROS/ IRLEY LEAL
ÓLEO SOBRE TELA
Horários Especiais:

Abertura: 19/07 19h

Visitação: de 20 a 26/07/2010 de 11h às 20h

de 27/07/2010 a 30/08/2010 de 9h às 15h
Bate-Papo com os artistas: dia 22/07 às 19h - na Galeria


IRLEY LEAL

Através dos Outros

‘Através dos Outros’ resgate a identidade brasileira a partir de uma celebração de suas matrizes africana, índigena e européia e a busca do artista plástico, Irley Leal, de se conhecer como artista baiano através de retratos íntimos de mulheres invisíveis e sua cultura de solidariedade, amor e cuidado, baseados nos retratos fotográficos do artista gâles, Dan Baron.

O projeto contribui com os debates sobre os efeitos socioculturais das artes e sobre a relação entre as linguagens artísticas, memória, identidade e transformação pessoal; valoriza culturas tipicamente marginalizadas pela cultura metropolitana; afirma os valores de comunidade reflexiva, solidariedade não verbal e diálogo através dos outros; e celebra os significados pedagógicos da formação auto-didata de artistas como o Irley Leal que sobrevivem e transformam preconceitos e necessidades especiais em capacidades estéticas.

As dez pinturas que compõem a obra ‘Através dos Outros’ são frutas de uma longa colaboração entre os artistas Irley Leal, de Brasil e Dan Baron, do País de Gales, desenvolvida pelo Instituto Transformance: Cultura e Educação, no Brasil. Cada pintura tem dimensões aproximamente 80cms x 120cms.
Qualquer informação sobre o projeto ou comunicação com os artistas deveria ser procurado via:

Manoela Souza
Diretora Nacional do Instituto Transformance


MAURÍCIO ADINOLFI


CORES NO DIQUE


Mostra faz parte do 7º Congresso Mundial IDEA 2010, que será realizado em Belém a partir do dia 17 de julho. O curta documentário “Do Mangue à Fé”, também do Instituto Arte no Dique, será exibido na abertura da exposição.

O projeto Cores no Dique é o tema da exposição fotográfica do artista plástico Maurício Adinolfi, que será inaugurada na próxima segunda-feira, dia 19, às 19 horas, na Galeria Theodoro Braga, em Belém. A exposição faz parte da programação do 7º Congresso Mundial IDEA 2010. Na abertura da mostra será exibido o curta documentário “Do Mangue à Fé”, co-produzido por alunos do curso de Audiovisual do Ponto de Cultura Instituto Arte no Dique e de profissionais da Universidade Santa Cecília, de Santos, litoral de São Paulo. O presidente da entidade, responsável pelo filme e pelo programa Cores no Dique, José Virgílio Leal de Figueiredo, conversará com os convidados sobre a trajetória da ONG.

A exposição “Cores no Dique” abarca todos os aspectos e andamento de um projeto de arte pública e comunitária, que é desenvolvido no Dique da Vila Gilda, uma das maiores favelas de palafitas da América Latina, localizada em Santos, desde 2009. A mostra conta com 15 fotos ampliadas, além de dois vídeos documentários experimentais sobre o projeto.

O programa, iniciado no primeiro semestre de 2009, contemplou mais de 30 barracos com madeirites novos e pintados, possibilitando um novo visual para a comunidade da Vila Gilda. O trabalho coordenado pelo artista Maurício Adinolfi contou com o apoio dos moradores.


Do Mangue à Fé, filme vencedor do 7º Curta Santos, em 2009, será exibido na abertura

O curta documentário “Do Mangue à Fé”, co-produzido pelo Instituto Arte no Dique e a Universidade Santa Cecília (Unisanta), de Santos, é um dos destaques da abertura da exposição “Cores no Dique. O filme, vencedor do 7º Curta Santos, festival realizado em 2009, mostra o cotidiano das famílias que moram no Dique da Vila Gilda, uma das maiores favelas de palafitas da América Latina.

A produção, em linha narrativa, surgiu através de um roteiro escrito pela aluna do curso de audiovisual do Arte no Dique e moradora do Dique da Vila Gilda, Talita Apolinário, que foi aprovado pelo Ministério da Cultura. Em virtude da parceria do Instituto Arte no Dique com a Unisanta, a equipe de produção foi montada pelo diretor Eduardo Rajabally, professor da faculdade.