terça-feira, 20 de março de 2012

Exposição “Coletiva Coletivos” na Galeria Theodoro Braga




A Galeria Theodoro Braga abrirá nesta próxima quinta-feira, dia 22 de março, a partir das 19h, a terceira e última mostra do ciclo de exposições e debates “Coletiva Coletivos,” realizado em parceria entre o Espaço Cultural Casa das Onze janelas, o Atelier do Porto e a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, através da Galeria Theodoro Braga.

O projeto “Coletiva Coletivos”, apresentou nos meses de fevereiro e março duas grandes mostras realizadas no Espaço Cultural Casa das Onze janelas e no Atelier do Porto, locais onde ocorreram diversas ações, como palestras e a edição do “Projeto Volante” em Belém, projeto coletivo e itinerante de gravadores paulistanos que promove a produção de gravura em cidades brasileiras para serem distribuídas em espaços públicos. Todas essas ações tiveram como objetivo principal promover diálogos entre artistas, acervos e espaços institucionais a partir da produção de gravura de diversos coletivos que atuam em Belém, em São Paulo e em Québec, no Canadá.

Seriagrafia de Cynthia Dinan-Mitchell integrante da exposição Coletiva Coletivos


A exposição apresentada na Galeria Theodoro Braga, entre os dias 22 de março e 27 de abril, de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 h, destaca a produção canadense e o intercâmbio de artistas de Quebec com instituições e artistas brasileiros, principalmente com Belém e São Paulo. Serão exibidos trabalhos acumulados ao longo dos inúmeros intercâmbios realizados desde 2006 entre essas cidades.

Participam da mostra gravadores canadenses como Alain Fleurent, Allison Moore, Amélie-Laurence Fortin, Amélie Nadeau, Dan Brault, Hélène Lord, Jeanne de Chantal Cote, Laurent Gagnon, ao lado de artistas brasileiros como Antonio Goper, Augusto Sampaio, César Obeid, Cynthia Dinan-Mitchell, Danielle Noronha, Elieni Tenório, Érika Kierulf, Ernesto Bonato, Giorgia Volpe, Hugo Bergeron, Márcio Pannunzio, Marcone Moreira, Mauricio Parra e Otavio Zani Teixeira. Além da exposição integram esta ultima edição do projeto a palestra “Ateliês, Galerias e Museus: caminhos da invenção”, no dia 25 de abril com participação de Marisa Mokarzel, curadora e diretora do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, Véronique Isabelle, representante do Atelier do Porto e João Cirilo, gerente da Galeria Theodoro Braga que falarão sobre o processo de parceria e diálogos entre instituições nesse projeto.

O trabalho em parceria reflete a posição de artistas, curadores e gestores em compreender que instâncias de natureza pública e movimentos independentes podem atuar lado a lado. “A parceria reflete a posição madura de artistas, curadores e gestores em compreender que instâncias de natureza pública e movimentos independentes podem atuar lado a lado”, diz Armando Sobral, artista fundador do coletivo Atelier do Porto. Coletiva/Coletivos proporciona um quadro dinâmico do movimento da gravura contemporânea e surpreende pela beleza e diversidade, além de proporcionar um quadro vivo e dinâmico do movimento da gravura hoje.



Exposição Coletiva Coletivos

Terceira mostra


Abertura: Dia 22 de março, quinta-feira, às 19 h.

Em exibição: Até o dia 27 de abril de 2012. De segunda a sexta, das 9h às 19h.

Entrada franca.

Programação Paralela:


25/4 - Mesa Redonda: Ateliês, Galerias e Museus: caminhos da invenção – 19h (Galeria Theodoro Braga)

27/4 – 8ª edição do Projeto Atrito – 19h (Galeria Theodoro Braga)



Galeria Theodoro Braga

GALERIA THEODORO BRAGA

Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves

Av. Gentil Bittencourt, 650, Térreo, Belém - Pará

Informações: 3202 4313 / 8296 9188 | galeriatheodorobraga@gmail.com | http://galeriatheodorobraga.blogspot.com/


sexta-feira, 16 de março de 2012

Quando a arte esqueceu a fotografia: palestra na Galeria Theodoro Braga encerra exposição 100menos10

Fechando a programação da exposição “100menos10” o fotógrafo e historiador Michel Pinho fará a palestra “Diálogo com a ausência: a fotografia e a Semana de Arte Moderna”, no dia 16 de março, às 18h30 na Galeria Theodoro Braga, no CENTUR, com entrada franca.

Hoje no Brasil não há estudante de ensino médio que não tenha ouvido falar de Semana de Arte Moderna de 1922. Nomes como Tarsila de Amaral, Anita Malfatti e Oswald de Andrade são conhecidos na história da arte brasileira. Ele sua palestra Michel Pinho levantará questões como a origem do discurso que consagra São Paulo como voz da modernidade brasileira, o contexto em que se deu esse projeto e os motivos que levaram os organizadores da mostra a excluir de maneira categórica a fotografia da Semana de 22.

A fotografia e o cinema não participaram da Semana de Arte Moderna. As duas novas linguagens eram advindas de técnicas recentemente adotadas ao cotidiano das pessoas, e quase nunca eram admitidas como expressões da arte.

Durante a palestra haverá a exibição de um trecho de um documentário produzido em 1972 (em comemoração aos cinquenta anos da semana) sobre o a revista Klaxon, porta voz do movimento a partir de maio de 1922 e que ao longo de dez meses foi veículo de comunicação dos artistas da Semana. “Penso que ao trazer essas produções visuais para o campo do debate sobre a arte, vamos rediscutindo esses mitos, essas tradições inventadas”, explica Michel Pinho.

Após a palestra haverá uma performance da Cia Moderno de Dança, a apresentação do projeto de instalação Próteses Ilusórias, do designer de moda Marco Normando, com caráter modernista e desconstrutivista.

Diálogo com a ausência: a fotografia e a Semana de Arte Moderna, com Michel Pinho.

Data: 16 de março de 2012

Horário: 18h30.

Local: Galeria Theodoro Braga, no CENTUR (subsolo)

Endereço: Av. Gentil Bittencourt, 650, subsolo – Nazaré

Twitter: @100menos10

Site: www.100menos10.com.br

Entrada Franca

Por Deborah Cabral